Norma Bengell: De Intercourse Image Nacional a Artista Militante Perseguida
Norma Bengell, nascida em 21 de fevereiro de 1935, se destacou como uma das primeiras intercourse symbols do Brasil, sendo a pioneira da nudez frontal no cinema nacional. Sua trajetória no present enterprise foi marcada por polêmicas e ousadia, levando seu talento até a Europa. Porém, sua carreira tomou um rumo trágico com a chegada da ditadura militar no Brasil, que a transformou em uma das vozes mais críticas e perseguidas daquele período.
A infância de Norma foi marcada por dificuldades e traumas. Filha de pais de origens diversas, ela teve uma juventude conturbada, que a levou a abandonar os estudos para trabalhar como modelo e, posteriormente, se aventurar no teatro. Seu talento emblem a catapultou ao estrelato, atraindo a atenção de Carmen Miranda, que previu seu sucesso. Em 1959, Norma estreou no cinema e, em 1962, fez história ao protagonizar uma cena de nudez que escandalizou a sociedade da época.
A artista se tornou um ícone durante os anos 60, mas sua fama rapidamente virou alvo de críticas, especialmente da igreja e de movimentos conservadores. Na década de 70, após o assassinato do estudante Edson Luiz, Norma se tornou uma voz ativa na luta contra a ditadura, manifestando-se em protestos e denunciando a repressão. Sua coragem, no entanto, resultou em prisões e torturas psicológicas.
Após um período de exílio na França, Norma retornou ao Brasil em 1975, onde se tornou uma artista mais consciente e engajada. Embora tenha enfrentado boicotes na indústria cultural, ela continuou a lutar pelos direitos das mulheres e pela liberdade de expressão. Nos anos seguintes, Norma abriu sua própria produtora e se dedicou a projetos que destacavam a importância da presença feminina no cinema.
A trajetória de Norma Bengell é um testemunho de resistência e coragem, refletindo a luta de uma mulher que, apesar das adversidades, nunca se deixou silenciar. Ela faleceu em 9 de outubro de 2013, mas seu legado continua a inspirar novas gerações. Sua autobiografia, lançada postumamente, revela a força de uma artista que desafiou normas e lutou pela liberdade em tempos sombrios.