Os ícones do pagode dos anos 90 continuam a encantar o público, seja com novos projetos ou recordações de seus sucessos. O cenário musical, que fez história com grupos como Só Para Contrariar, Raça Negra e Exalta Samba, testemunhou transformações marcantes na vida de seus principais artistas.
O cantor Salgadinho, ex-vocalista do Katinguelê, aos 55 anos, segue na ativa, embora tenha se aventurado em carreira solo após sua saída em 2001. O grupo, que trouxe hits como “Inaraí” e “Recado à Minha Amada”, atualmente apresenta uma nova formação. Enquanto isso, Netinho de Paula, conhecido por suas polêmicas e sucessos como “Quer Casar Comigo?”, diversificou sua carreira ao ingressar na política, mas continua a lançar músicas que ressoam com novas gerações.
Infelizmente, o pagode também perdeu uma de suas vozes marcantes: Renatinho, do Boca Louca, faleceu em janeiro de 2023, deixando um legado de sucessos como “Apaixonado”. Sua partida foi sentida profundamente por fãs e colegas, refletindo a fragilidade da vida artística.
O Jeito Moleque, que começou a carreira em 1998, ainda atrai fãs, mesmo após a saída de seu vocalista Bruno Diegues em 2016. A banda se destaca por sua proposta leve e romântica, mantendo-se relevante no cenário atual. O Exalta Samba, liderado por Krigor, também se modernizou, apesar das mudanças na formação e no estilo, mostrando que o pagode continua a se reinventar.
Vaguinho, do grupo Morenos, partiu para a carreira solo em 2001 e também se dedicou à música gospel, refletindo a diversidade de caminhos que os artistas tomaram após os anos de glória. Com suas histórias de superação e transformação, os cantores de pagode dos anos 90 permanecem como referências, mostrando que a paixão pela música transcende gerações. O que resta é a expectativa e a curiosidade sobre como esses ícones continuarão a impactar o mundo da música e a vida de seus fãs.