COMO ESTÃO OS CANTORES DE PAGODE dos ANOS 90 HOJE EM DIA

O pagode dos anos 90 foi um verdadeiro fenômeno musical no Brasil, com grupos icônicos como Só Para Contrariar, Raça Negra, Exalta Samba e Molejo dominando as paradas. Hoje, muitos desses artistas seguem suas carreiras, enquanto outros trilharam caminhos diferentes.

O Katinguelê, liderado por Salgadinho, continua ativo, embora com uma nova formação. Salgadinho, que deixou o grupo em 2001 para seguir carreira solo, teve um breve retorno entre 2008 e 2010, mas atualmente se dedica a seu projeto solo. Netinho de Paula, ex-vocalista do Negritude Júnior, tornou-se político e, mesmo assim, mantém sua carreira artística. Seu sucesso de 2019, “Beijo Geladinho”, fez parte da trilha sonora da novela “A Dona do Pedaço”, conquistando novas gerações.

Infelizmente, a tragédia marcou o grupo Boca Louca com a morte do vocalista Renatinho, que sofreu um infarto durante um show em janeiro de 2023. Renatinho, que havia enfrentado problemas de saúde anteriormente, deixou um legado importante para o pagode.

O Jeito Moleque, formado em 1998, viu seu vocalista Bruno Diegues deixar a banda em 2016, sendo substituído por Guilherme Albuquerque. O grupo continua ativo, embora seu estilo tenha mudado ao longo dos anos. O grupo Os Morenos fez sucesso com “Marrom Bombom” e, após o vocalista Vaguinho seguir carreira solo e gospel, os integrantes originais retornaram ao palco em 2019.

Por sua vez, Krigor, ex-vocalista do Exalta Samba, teve uma trajetória marcada pela perda do pai, o que o levou a deixar o grupo. Ele lançou álbuns solo e colaborações com outros artistas, incluindo um projeto com Netinho de Paula. Hoje, aos 50 anos, Krigor continua a se apresentar por todo o Brasil.

Esses artistas, que moldaram a cena do pagode nos anos 90, mostram que, apesar das mudanças e desafios, a música continua a ser uma parte fundamental de suas vidas. A lembrança de suas canções ainda ressoa em muitos corações, provando que o pagode raiz permanece vivo e relevante.

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