O funk carioca, um dos movimentos musicais mais impactantes dos anos 90 e 2000, trouxe à tona uma batida envolvente e letras que refletem a realidade das periferias brasileiras. Artistas como MC Marcinho, Tati Quebra Barraco e Bonde do Tigrão se tornaram ícones de sua geração, criando uma identidade cultural única e desafiando tabus na indústria musical. Mas como esses cantores estão hoje?

Em um recente vídeo, Diogo explora a trajetória de alguns desses artistas. Chicão e Luizinho, uma dupla que começou sua carreira em festivais de funk nos anos 90, ainda faz algumas apresentações e relembra o esforço que os levou ao sucesso. O Bonde das Maravilhas, que ganhou notoriedade em 2011, teve um impacto significativo com canções como “Quadradinho de Oito”, mas enfrentou dificuldades após a saída da vocalista Taísa em 2017 e a subsequente paralisação do grupo em 2021.

Por outro lado, MC Má Abusada, que começou como dançarina, continua a se apresentar e mantém suas redes sociais ativas, enquanto lida com questões pessoais relacionadas a procedimentos estéticos. O Bonde do Tigrão, que fez sucesso com “Serol na Mão”, ainda está ativo, embora tenha enfrentado mudanças significativas, com membros seguindo caminhos diferentes, incluindo a conversão ao cristianismo e tentativas de carreiras fora da música.

MC Bet, uma das precursoras do funk, alcançou fama em 2000, mas encerrou sua carreira em 2002, buscando uma vida longe dos holofotes. Hoje, ela se dedica a compor, mesmo enfrentando desafios pessoais.

A evolução do funk, com suas novas mesclas e influências, mostra que, apesar das mudanças, muitos desses artistas continuam a influenciar e inspirar novas gerações. O que resta é a memória e a saudade de músicas que marcaram época, refletindo as histórias de suas trajetórias e as constantes mudanças na cena musical.